terça-feira, 19 de novembro de 2013

TEOLOGIA : GEOLOGIA(estudo sobre os anjos)



ANGELOLOGIA - A DOUTRINA DOS ANJOS



01. INTRODUÇÃO

     Os  anjos estão sujeitos ao governo divino, e o  importante  papel que têm desempenhado na história do homem,  torna-os merecedores de referência especial e de um estudo especial, pois, nas Escrituras, sua existência é sempre considerada matéria pacífica. Desta forma, estaremos nos ocupando em estudar a partir  do presente estudo sobre os anjos, ministros de Deus (Hb 1:14).


02. DEFINIÇÃO DO TERMO "ANJO"

     A palavra portuguesa anjo possui origem no latim  angelus ,  que por sua vez deriva-se do grego angelos . No  idioma  hebraico, temos malak . Seu significado básico é "mensageiro"  (para designar  a idéia de ofício de mensageiro). O grego clássico  emprega o termo angelos para o mensageiro, o embaixador em assuntos humanos, que fala e age no lugar daquele que o enviou.

     No  AT, onde o termo malak ocorre 108 vezes,  os  anjos aparecem  como seres celestiais, membros da corte de Yahweh,  que servem e louvam a Ele (Ne 9:6; Jó 1:6), são espíritos ministradores  (1Rs  19:5),  transmitem a vontade de  Deus  (Dn  8:16,17)), obedecem a vontade de Deus (Sl 103:20), executam os propósitos de Deus  (Nm  22:22), e celebram os louvores de Deus  (Jó  38:7;  Sl 148:2).

     No NT, onde a palavra angelos aparece por 175 vezes, os anjos  aparecem como representativos do mundo celestial e  mensageiros  de  Deus. Funções semelhantes às do AT são  atribuídas  a eles,  tais como: servem e louvam a Cristo (Fp 2:9-11;  Hb  1:6), são  espíritos ministradores (Lc 16:22; At 12:7-11;  Hb  1:7,14), transmitem a vontade de Cristo (Mt 2:13,20; At 8:26), obedecem  a vontade  dEle (Mt 6:10), executam os Seus propósitos  (Mt  13:39-42), e celebram os louvores de Cristo (Lc 2:13,14). Ali, os anjos estão  vinculados a eventos especiais, tais como: a concepção  de Cristo (Mt 1:20,21), Seu nascimento (Lc 2:10-12), Sua  ressurreição (Mt 28:5,7) e Sua ascensão e Segunda Vinda (At 1:11).

     O  termo teológico apropriado para esse estudo que  ora iniciamos é Angelologia (do grego angelos , "anjo" e logia , "estudo", "dissertação"). Angelologia, se constitui, portanto, de doutrina  específica dentro do contexto daquilo que  denominados  de Teologia Sistemática, a qual se ocupa em estudar a existência, as características, natureza moral e atividades dos anjos. Iniciaremos, portanto, pelo estudo da existência dos anjos.


03. SUA EXISTÊNCIA

     Ao  iniciarmos nosso estudo de Angelologia, faz-se  necessário que assentemos biblicamente a verdade da existência  dos anjos.

     A  existência dos anjos, conforme veremos a  partir  de agora,  é  claramente demonstrada pelo ensino, tanto  do  Antigo, quanto do Novo Testamentos.



a) Estabelecida pelo Ensino do Antigo Testamento


     São inúmeros os textos do AT que comprovam a  realidade da existência dos anjos. Queremos, no entanto, destacar apenas os que  se seguem: Gn 32:1,2; Jz 6:11ss; 1Rs 19:5; Ne 9:6;    1:6; 2:1;  Sl  68:17; 91:11; 104:4; Is 6:2,3; Dn 8:15-17;  Nos  textos alistados  anteriormente, vemos os anjos em suas funções  principais  de  servir e louvar a Yahweh, transmitir  as  mensagens  de Deus, obedecer Sua vontade, executar a vontade de Deus, e  também como guerreiros.


b) Estabelecida pelo Ensino do Novo Testamento


     No  contexto do NT, os anjos não são apresentados  simplesmente como "mensageiros de Deus", mas também como  "ministros aos herdeiros da salvação" (Hb 1:14). Outrossim, a existência dos anjos é apresentada de  maneira inequívoca no NT. Vejamos, por exemplo, os textos a seguir: Mt  13:39;  13:41; 18:10; 26:53; Mc 8:38; Lc 22:43; Jo  1:51;  Ef 1:21; Cl 1:16; 2Ts 1:7; Hb 1:13,14; 12:22; 1Pe 3:22; 2Pe 2:11; Jd 9; Ap 12:7; 22:8,9.


04. O ARCANJO MIGUEL

     Pretendemos  a  partir de agora estudar a  respeito  de cinco classes especiais de anjos, a começar por Miguel, o  Arcanjo.

     No grego encontramos Michael , heb. mika'el . O nome  Miguel significa "quem é como El (Deus)?".

     A  tradição  sobre a existência de arcanjos  não  fazia parte  original da fé judaica. Assim, na literatura bíblica,  Miguel é introduzido em Dn 10:13,21 e 12:1 e reaparece no NT em  Jd 9 e Ap 12:7. Embora algumas literaturas tenham Gabriel como outro Arcanjo (totalizando sete na literatura apócrifa e pseudepígrafa, onde  quatro  nomes  são revelados:  Miguel,  Gabriel,  Rafael  e Uriel), a Bíblia só revela a existência de um único Arcanjo,  Miguel. Isto é demonstrado pelo fato de que nas duas ocorrências da palavra grega archangelos , "arcanjo", 1Ts 4:16 e Jd 9, o termo só aparece  no singular, ligado unicamente ao nome de Miguel,  donde se  conclui biblicamente que só exista um anjo  assim  denominado Arcanjo, ou anjo-chefe, e que esse Arcanjo chama-se Miguel.

     O Miguel que se pode encontrar no NT, surge no AT  apenas no livro de Daniel. Como Gabriel, é um ser celestial . Tem, no entanto, responsabilidade especiais como campeão de Israel  contra o anjo rival dos persas (Dn 10:13,21), e ele comanda os exércitos  celestiais contra todas as forças sobrenaturais do mal  na última grande batalha (Dn 12:1). Na literatura judaica recente, bem como nos apócrifos e pseudepígrafos, o nome de Miguel é apresentado como guardião  militar e intercessor de Israel.

     No NT, Miguel aparece apenas em duas ocasiões. Em Jd 9, há  referência a uma disputa entre Miguel e o diabo com  respeito ao  corpo de Moisés. Essa passagem é bastante polêmica.  Orígenes acreditava  que isto estaria registrado num apócrifo  chamado  de "Assunção de Moisés", mas a história não aparece nos textos existentes, porém incompletos, desta obra. A literatura rabínica posterior  parece ter conhecimento desta história. O outro texto  em que  Miguel aparece, é Ap 12:7, que retoma o tema de Dn 12:1,  apresentando-se Miguel como sendo o vencedor do dragão  primordial, identificado como Satanás.


05. OS SERAFINS

     O  termo hebraico é saraph . Quanto à origem exata  e  a significação desse termo, não existe concordância entre os eruditos. Provavelmente, deriva-se da raiz hebraica saraph , cujo  significado é "queimar", o que daria a idéia de que os Serafins  são anjos rebrilhantes, uma vez que essa raiz também pode  significar "consumir com fogo", mas também "rebrilhar" e "refletir".

     A única menção a esses seres celestiais nas páginas das Escrituras  Sagradas fica no livro de Isaías (Is 6). Os  serafins aparecem  associados com os Querubins na tarefa de  resguardar  o trono  divino.  Os seres vistos por Isaías tinham  forma  humana, embora  possuíssem  seis asas (Is 6:2). Estavam postos  acima  do trono  de Deus (Is 6:2a), o que parece indicar que sejam  líderes na adoração ao Senhor. Uma dessas criaturas entoava um refrão que Isaías registra nas palavras: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos;  a terra inteira está cheia da Sua glória"  (Is  6:3). Tão vigorosa era esta adoração, que é dito que o limiar do Templo divino se abalava e o santo lugar ficava cheio de fumaça.

     Pelo que observamos no texto, parece que para Isaías  os Serafins  constituíam uma ordem de seres  angélicos  responsáveis por certas funções de vigilância e adoração. No entanto,  parecem ser criaturas morais distintas, e não apenas projeções da  imaginação  ou personificação de animais. Suas qualidades morais  eram empregadas exclusivamente no serviço de Deus.


06. OS QUERUBINS

     No hebraico, temos keruhbim , plural de kerub . No  grego cheroub . Palavra de etimologia incerta.

     No  AT esses seres são apresentados como  simbólicos  e celestiais. No livro de Gênesis, tinham a incumbência de  guardar o caminho para a árvore da vida, no jardim do Éden (Gn 3:24). Uma função semelhante foi credita aos dois Querubins dourados, postos em  cada extremidade do propiciatório (a tampa que cobria a  arca no santíssimo lugar - Êx 25:18-22; Cf Hb 9:5), onde simbolicamente  protegiam os objetos guardados na arca, e proviam,  com  suas asas  estendidas, um pedestal visível para o trono  invisível  de Yahweh (veja Sl 80:1 e 99:1, para entender essa figura). No livro de  Ezequiel (Ez 10), o trono-carruagem de Deus,  que  continuava sustentado por Querubins, tornava-se móvel. Também foram bordados Querubins nas cortinas e véus do Tabernáculo, bem como estampados nas paredes do Templo (Êx 26:31; 2Cr 3:7).


    Tem sido objeto de críticas acirradas, o fato de que os povos  vizinhos de Israel possuíam criaturas  aladas  simbólicas. Especialmente  os  heteus popularizaram os grifos,  uma  criatura altamente complicada com corpo de leão, cabeça e asas de águia  e com a aparência geral semelhante à de uma esfinge. Por estes  motivos,  alguns críticos têm conjeturado que Israel tenha  tomado esse  costume por empréstimo desses povos vizinhos.  No  entanto, fica bastante claro que a situação é inversa: os povos vizinhos é que deturparam a simbologia israelita, adaptando-a às suas  crendices.  Exemplo disto, é a conhecida "Epopéia de Gilgamesh",  uma história babilônica do dilúvio, obviamente tomada por  empréstimo do relato bíblico.


07. O ANJO GABRIEL

     O  vocábulo hebraico Gabriel significa "homem de  Deus" (heb. geber , "varão" e El - forma abreviada de Elohim , "Deus").

     No  AT,  Gabriel aparece apenas em Daniel, e  ali  como mensageiro  celestial  que surge na forma de um homem  (Dn  8:16; 9:21). Suas funções são: revelar o futuro ao interpretar uma  visão  (Dn 8:17), e dar entendimento e sabedoria ao próprio  Daniel (Dn 9:22).

     No NT, Gabriel surge somente na narrativa de Lucas  que descreve o nascimento de Cristo. Ali, ele é o mensageiro  angelical  que anuncia grandes eventos: o nascimento de João (Lc  1:11-20) e de Jesus (Lc 1:26-38). Também é apresentado como aquele que "assiste diante de Deus" (Lc 1:19). Destes casos, conclui-se  que Gabriel  é o portador das grandes mensagens divinas  aos  homens. Pode-se concluir, dizendo que na Bíblia, Gabriel é o "anjo mensageiro" e Miguel o "anjo guerreiro".


08. O ANJO DO SENHOR

     Outro ensino veterotestamentário de grande importância, que  por sua vez está estritamente relacionado com as  Teofanias, são as aparições do Anjo do Senhor. Optamos por estudar,  separadamente, este assunto, em virtude de sua importância crucial, uma vez que as aparições do Anjo do Senhor se constituem em  Teofanias,  mas especificamente Teofanias onde as aparições de  Deus  se davam de forma humana.

     A  expressão "Anjo do Senhor" ou sua variante "Anjo  de Deus",  se encontram mais de cinqüenta vezes no AT.  Portanto,  é necessário algumas considerações acerca desse personagem, que  se reveste de grande importância quando tratamos da possibilidade da Encarnação.

     A primeira aparição bíblica do "Anjo do Senhor", foi no episódio  de  Agar, no deserto (Gn 16:7).  Outros  acontecimentos incluíram pessoas como Abraão (Gn 22:11,15), Jacó (Gn  31:11-13), Moisés (Êx 3:2), todos os israelitas durante o Êxodo (Êx 14:19) e posteriormente em Boquim (Jz 2:1,4), Balaão (Nm 22:22-36), Gideão (Jz 6:11), Davi (1Cr 21:16), entre outros.

     A Bíblia nos informa que o Anjo do Senhor realizou  várias  tarefas semelhantes às dos anjos, em geral. Às vezes,  Suas aparições eram simplesmente para trazer mensagens do Senhor Deus, como  por exemplo em Gn 22:15-18; 31:11-13. Em outras  aparições, Ele  fora enviado para suprir necessidades (1Rs 19:5-7)  ou  para proteger o povo de Deus de perigos (Êx 14:19; Dn 6:22).

     Com relação à identidade do Anjo do Senhor, os eruditos não são e nunca foram unânimes. Entretanto, não há porque duvidar da  antiquíssima interpretação cristã de que, nesses casos  acima citados, encontramos manifestações preencarnadas da Segunda  Pessoa da Trindade.

     Desejamos, portanto, apresentar a seguir três  argumentos  bíblicos que comprovam, indubitavelmente, que o Anjo do  Senhor é Jesus Cristo antes de encarnado.

     Josué 5:14 - Quando o Anjo do Senhor apareceu a  Josué, diz a Palavra do Senhor que ele "...se prostrou sobre o seu rosto na terra, e O adorou, e disse-lhE: Que diz meu Senhor ao seu servo?". Se o Anjo do Senhor não fosse o próprio Senhor (ou  melhor, o  Senhor  Jesus como Segunda Pessoa da Trindade), o  anjo  (caso fosse simplesmente "um anjo") teria proibido a Josué de adorá-lo, como ocorreu em Ap 19:10 e Ap 22:8,9.

     Jz 13:18 - Embora concordemos com o fato de que existem controvérsias  a respeito desta passagem, reputamos a mesma  como factual e elucidativa. Quando Manoá, pergunta ao Anjo do  Senhor, o  Seu  nome, Ele responde: "...porque perguntas assim  pelo  meu nome, visto que é maravilhoso ?" Uma comparação desta resposta com a passagem de Is 9:6, demonstra que o Anjo do Senhor que apareceu a Manoá é o Menino que nos fora dado de Isaías. Isto é, o Anjo do Senhor, cujo Nome é Maravilhoso (YHWH), é o próprio Senhor, e  ao mesmo tempo o Menino que nos fora dado.

     A  terceira prova escriturística que queremos  apresentar, é que no contexto neotestamentário, a Bíblia deixa de utilizar-se do termo "o Anjo do Senhor" como pessoa específica. Isto é demonstrado pelo fato de que o artigo definido masculino singular "o" deixa de ser utilizado, sendo substituído pelo artigo indefinido  "um". Alguns exemplos disto, são os textos de Lc  1:11;  At 12:7 e At 12:23, dentre muitos outros. Infelizmente, nem todas as ocorrências de Anjo do Senhor no NT, na versão ARC, se  encontram com o artigo indefinido "um", o que ocorre na versão ARA nos textos citados e em outros correlatos.

     Esta substituição possui um grande significado. Isto é, no  contexto do NT, contemporâneo ou posterior à  Encarnação,  as manifestações angelicais não eram do Anjo do Senhor, mas meramente de um de Seus anjos, pois o Anjo do Senhor já havia sido manifestado na carne (1Tm 3:16).

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Davi o Escolhido

       Davi significa "amado" em hebraico. Ele era o oitavo e o filho caçula de Jessé, um fazendeiro de Belém. O seu pai parece ter sido pessoa de vida humilde. Não temos o nome da sua mãe. Ele é descrito como ruivo, de belos olhos e boa aparência (ver. 12 e cap. 17.42), e se ocupava pastoreando as ovelhas do seu pai nos planaltos de Judá, o que lhe dava tempo para tocar flauta e dedilhar a harpa.
      Mais tarde, com a inspiração do Espírito Santo ele teve oportunidade de fazer uso desse talento musical para escrever a letra e compor a música de vários salmos de louvor e proféticos que passaram a ser cantados no tabernáculo, e mais tarde no templo. Muitos estão transcritos para o livro de Salmos, em nossas Bíblias.
       Ele tinha uma fé firme em Deus, e fisicamente era muito forte, tendo com suas mãos matado um leão e um urso que ameaçavam o seu rebanho.
      No capítulo 15 vimos como Saul foi rejeitado por Deus. Deus já conhecia o seu coração, arrogante e desobediente, do que Saul já havia dado provas. Não era preciso esperar até o fim do seu reinado para condená-lo e nomear o seu sucessor, embora o SENHOR lhe concedesse mais alguns anos no trono para que ele demonstrasse a sua natureza perversa claramente ao povo que o havia escolhido. Durante esse tempo, sem que ele o soubesse, o seu sucessor seria ungido e preparado para tomar o trono em seu lugar quando chegasse a hora.
       Assim foi que, quando Davi tinha ao redor de seus 20 anos e se ocupava com o rebanho do seu pai, o último juiz de Israel e profeta Samuel veio até a casa do seu pai.
       Samuel tinha estado com pena de Saul porque o SENHOR o havia rejeitado, e estava talvez aguardando os acontecimentos na esperança que houvesse um arrependimento e mudança de atitude por parte de Saul. Mas o SENHOR sabia que isso nunca haveria de acontecer, e a hora havia chegado de preparar o seu sucessor.
       O SENHOR mandou que Samuel fosse até a casa de Jessé, com um chifre de azeite para unção, porque havia providenciado para que um dos seus filhos fosse rei. Samuel estava com medo de Saul, provavelmente com muita razão (cap. 18.11). Para lhe dar cobertura, o SENHOR o instruiu para realizar a unção enquanto estivesse em Belém, em missão oficial de sacrifício ao SENHOR.
       O SENHOR disse a Samuel o que devia fazer, mas não lhe deu informação prévia sobre quem ele deveria ungir dentre os filhos de Jessé. Esta falta de conhecimento também lhe daria alguma proteção se Saul interviesse, como Samuel temia. Vemos aqui a paciência que o SENHOR teve com o velho e fiel Samuel.
       Samuel obedeceu e foi a Belém, levando um novilho para oferecer em sacrifício. É curioso ver o temor dos anciãos da cidade ao ver Samuel chegar ali. Eles sabiam que Samuel era o profeta de Deus e a sua visita não estava programada. Por causa da sua idade, Samuel já não saía muito - quando o fazia era por motivos importantes. Os anciãos logo pensaram que Samuel viera para pronunciar e executar algum julgamento entre eles.
       Samuel os tranqüilizou dizendo que sua visita era de paz, e os convidou para o sacrifício. Todos deviam se purificar primeiro (Gênesis 35:2; Êxodo 19:10, 14; Josué 3:5): era uma lavagem cerimonial antes de se apresentarem diante de Deus, figura da necessidade de santificação antes entrarmos na presença dEle (Hebreus 10:22).
       Foi, em seguida, até a casa de Jessé e convidou a ele e aos seus filhos também para o sacrifício. Não está bem claro se Samuel contou a Jessé e aos seus filhos a razão da sua presença, mas todos foram sendo introduzidos um a um ao profeta, para ver a quem o SENHOR havia escolhido para ser ungido por ele. Para a surpresa de Samuel, o SENHOR não havia escolhido nenhum dos sete filhos que apareceram, levando-o a perguntar a Jessé se porventura haveria mais algum. "O SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração."
       Jessé então mandou que chamassem Davi, que estava ocupado cuidando do seu rebanho de ovelhas, para que também fosse entrevistado. Desta vez o SENHOR ordenou a Samuel que se levantasse e ungisse Davi. Esta unção particular foi a primeira das três que Davi recebeu. A segunda aconteceu quando foi aclamado rei de Judá (2 Samuel 2.4), e a terceira ao ser proclamado rei sobre todo o Israel (2 Samuel 5.3). A partir dessa ocasião o Espírito do SENHOR esteve sobre Davi, e deixou Saul.
       Samuel voltou para Ramá, e Davi para o seu trabalho. É de se notar que ele não se envaideceu por ter sido escolhido; enquanto Saul esteve vivo, Davi sempre declarou que Saul era o "Ungido do Senhor".
       Legalmente, Saul continuava a ser o legítimo rei. O óleo que fora derramado sobre a cabeça de Davi era apenas um símbolo de sua separação: era usado para separar pessoas e objetos destinados ao serviço de Deus. Todo o rei e sumo sacerdote de Israel era ungido com óleo, indicando a escolha de Deus para aquele trabalho em Israel. Embora Deus houvesse rejeitado a dinastia de Saul, não permitindo que seus descendentes assumissem o trono, o rei Saul continuou ali naquela posição até a sua morte.
       Nada mais é dito na Bíblia sobre esta unção feita em particular até o tempo do profeta Natã, muito mais tarde, quando esse profeta acusou Davi de ter provocado a morte de Urias para ficar com a sua mulher Bate-Seba (2 Samuel 12:7). Deus o lembrou que o havia ungido e protegido da perseguição que Saul promoveu depois contra ele.
       A presença do Espírito Santo no Velho Testamento era seletiva e temporária, ao passo que hoje é universal e permanente entre os crentes. O Espírito Santo se retirou de Saul, e Deus usou um espírito maligno como instrumento de juízo sobre Saul, resultando num distúrbio mental próximo à loucura.
       Mas esse distúrbio mental era aliviado pela música, e Saul mandou aos seus servos que procurassem um homem que soubesse tocar bem a harpa. Um deles recomendou Davi  "que sabe tocar, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência; e o SENHOR é com ele."   1 Samuel 16.18        Que recomendação! Em poucas palavras descreve com exatidão a pessoa e caráter de Davi.
        Saul tanto se agradou de Davi no início, que pediu a Jessé que o deixasse ficar com ele, e o fez seu escudeiro: um oficial selecionado especialmente pelos reis e generais por causa da sua coragem e bravura, para carregar a sua armadura e ficar ao seu lado quando havia perigo. Obviamente Saul não sabia que Davi havia já sido ungido como seu sucessor.
       Vemos aqui a mão de Deus, dando agora a Davi a oportunidade de ir até a corte real, no início apenas como um músico. Da companhia das ovelhas de seu pai ele agora fora elevado para o ambiente mais importante do seu país, em que mais tarde ele iria viver. Sem o conhecimento ainda do povo, o novo rei de Israel estava sendo preparado para o seu futuro trabalho.
       Os planos de Deus para nós serão cumpridos, embora às vezes nos pareça que nada está acontecendo. Como no caso de Davi, precisamos preparo. Mais tarde, quando vemos seu cumprimento, podemos olhar para trás e ver como a mão de Deus esteve em várias circunstâncias da nossa vida. Estamos sempre aprendendo.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A CURA DE UMA MULHER DO FLUXO DE SANGUE

             
 No evangelho de (Marcos  5:25/34), a Bíblia nos relata sobre uma mulher que padecia a doze anos de um fluxo de sangue.
    Fico imaginando como seria o sofrimento desta mulher que padeceu tanto tempo com uma enfermidade, com certeza não tinha um convívio social normal e estava privada de muitas coisas em sua vida, acredito que ela se fosse casada talvez tivesse perdido o seu marido em conseqüência do seu problema.
    No velho testamento as mulheres eram consideradas imundas nos dias de sua menstruação e no caso desta acredito que as pessoas não se achegavam perto dela, vivia uma vida privada de amigos. Por ter um problema a tantos anos seria impossível toda sua comunidade não conhecer o fato e acredito que por onde ela passava as pessoas iam logo se levantando olhando com um olhar acusador a deixavam sozinha. Uma realidade dura para a alma de um ser humano agüentar. A Bíblia não relata mas em minha imaginação fértil penso eu que; com certeza nos momentos mais difícies da vida desta mulher, o desânimo tentou nocauteá-la, pois aparentemente não havia motivos para aquela mulher pensar em viver.
    Quantas vezes as situações desta vida nos parecem tão penosas que chegamos ao ponto de desanimar, perdendo até mesmo a vontade de viver.

A BUSCA DO MILAGRE.
     
    Nos relata também o texto, que ela havia gastado todos os seus bens, (o que indica que era uma mulher de posses) e os melhores médicos de sua época nada puderam fazer para que aquela enfermidade deixa-se sua vida. Havia dado todo o seu dinheiro, pois aquilo que mais tinha valor em sua vida é que; pudesse ser curada.     Acredito que o dinheiro que gastou, em sua luta contínua pela cura não foi somente com os médicos, com certeza ela foi atrás dos sacerdotes, dos magos, dos feiticeiros e todos aqueles que pudessem lhe dar uma esperança de uma vida melhor, mas foi em vão, só tomaram o seu dinheiro e não lhe deram uma solução.
    Quantas vezes a humanidade sai batendo por ai em tantas portas, precisando de um alívio, um refrigério pra sua alma, uma cura pra sua carne, uma solução pra o seu problema impossível, que nem o seu dinheiro consegue resolver, saem em direção a umbanda,quimbanda e tantas bandas onde o Deus criador dos céus e da terra não está e querem encontrar uma solução.
    O homem tem o costume na hora do desespero bater na primeira porta que encontra, sem saber o que pode estar por detrás dela, e cada vez se afundam mais ainda indo de mal a pior.
    Veja o que diz: Isaías 45:6. Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o SENHOR, e não há outro.
    Há coisas que só Deus pode realizar, pois muitas delas estão fora do alcance do homem, mas ELE mesmo em Marcos 10:27 disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.

O MAIOR MILAGRE.
     
    Aquela mulher já era um milagre em vida. Outro dia ouvi um médico dizendo que: uma mulher quando menstrua o fluxo de sangue diário pode chegar a 50ml por dia. Partimos do ponto de que o corpo humano tem de 5 a seis litros de sangue e pode chegar até 7% do seu peso, e que o organismo do ser humano pode renovar em torno de 100ml por mês e esta mulher tivesse um fluxo por dia de 50ml, ela perderia todo o seu sangue com 120 dias no máximo e este seria um período para se renovar somente 400ml de sangue. 
    Humanamente estaria morta no máximo em 2 meses, como um corpo viveria com apenas 2 litros e meio de sangue? E se ela tivesse mais de um fluxo de sangue por dia? Ai o tempo de vida seria menor ainda.
    A mulher do fluxo de sangue já era um milagre vivente, pois Deus estava constantemente renovando o sangue dela, aguardando o dia em que ela pudesse ver a sua glória. Aquele encontro estava marcado na agenda do Senhor.
    Você se lembra daquela passagem bíblica de João 9:2?  E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus responde nem ele, nem seus pais, nasceu assim para ver a glória de Deus. Pois eu digo que aquela mulher sofreu 12 anos para ver a glória de Deus.
    Não sei quanto tempo você possa estar sendo afligido por problemas insolúveis, talvez um ano, dois anos, dez anos, mas eu quero te animar dizendo! João 11:40  - se creres, verás a glória de Deus?

NÃO SE ACOMODOU
     
    Quem sabe ela poderia continuar presa dentro de sua casa, acomodada e conformada com a situação, ao contrário ouviu falar que o JESUS estava na cidade e saiu ao seu encontro.
    Este é um dos motivos dela ter sido curada, tomou um posição de coragem, não se importou com ninguém nem com aquilo que iriam dizer dela, naquele momento o que o seu coração mais queria era ter um encontro como o TODO PODEROSO, não pensou no seu problema e nem no constrangimento que poderia ter andando e sangrando no meio da multidão.
    Tenho esta mulher como um exemplo para os nossos dias, quantos cristãos olham para os seus problemas e suas dificuldades ao invés de olharem para JESUS.
    Quando olhamos para JESUS, nós vemos o amor, a esperança, o perdão, a misericórdia e tudo aquilo que é bom. Mas quando olhamos para as dificuldades e problemas, vemos a desilusão, a falta de solução, o desânimo e até mesmo um gigante difícil de ser derrotado.
    Quando Davi olhou para Golias o gigante ele não viu o problema, ele viu que DEUS lhe daria solução para seu problema.
    A bíblia não nos ensina em lugar algum a olhar para os problemas e sim para ELE - Hebreus 12:2 - Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

FÉ O RESULTADO FINAL DO MILAGRE
    
     A fé é a certeza das coisas que acreditamos sem que elas sejam visíveis aos nossos olhos, fé não pode ser vista e nem sentida, e DEUS já nos deu a medida da fé, veja o que diz ( Romanos 12:3 - conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um). Quando ela ouviu dizer que JESUS estava na cidade, imediatamente a fé que estava em sua vida foi despertada, e certamente aquela mulher já tinha ouvido falar dos milagres de JESUS, e isto gerou fé no seu coração, porque a fé vem pelo ouvir ( De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. Romanos 10:17 )
    Todos temos fé, a diferença é que aquela mulher exercitou sua fé com atitude, tomou uma posição, não se importou com nada e partiu para receber sua bênção. Entendo que ela teve fé e execultou a mesma com obras, que obras? Tudo aquilo que fazemos é obra, ela se mexeu, não ficou sentada esperando o milagre aparecer na porta de sua casa.  A fé sem atitudes é morta, (Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta. Tiago 2:26 ) isto quer dizer que não existe, o morto está enterrado, e morto não faz nada.
    Quantos cristãos estão como uma fé morta, que não presta pra nada, são tão folgados que não tomam nenhum tipo de atitude, esperam tudo cair do céu, tudo DEUS vai dar.
    Querem um emprego passam a noite inteira orando e levantam meio dia, não se mexem para fazer nada, pensam que são deus e querem ser o SENHOR , não querem servir e sim serem servidos, querem receber tudo de mão beijada sem exercitar a fé, cristãos assim não chegam a lugar nenhum e só encontram o caminho do fracasso, depois tem a cara de pau de dizer que DEUS não está fazendo nada, vai ter com a formiga oh! Preguiçoso.
     Meu amigo se você está desta forma desce deste pedestal agora e vai te humilhar, porque DEUS só dá sua bênção pra gente humilde, não fique se achando a última bolacha do pacote.

A CURA DE DEUS É GRATUITA
      
    A mulher havia gastado todo o seu dinheiro para se curar e nada aconteceu. De repente no meio da multidão exercitando sua fé, toca no MESTRE e recebe sua cura instantaneamente e de graça, não precisou pagar nada, aliás nunca vi JESUS  cobrando pra realizar um milagre, ao contrário O vi pagando impostos a César.
    Certa vez fui em um culto com um amigo Presbítero no centro de Londrina para ouvir o testemunho de uma êx-mulher de um traficante famoso do Rio de Janeiro, ouvimos a pregação ela não testemunhou, e no final de tudo começou com aquelas famosas revelações tiros no pombo, aquelas que o sujeito fica dizendo: Aqui tem 10 pessoas com dor de cabeça, se é você levanta a mão, e no meio de 200 ou 300 pessoas tenho certeza que levantariam umas 30 mãos, ai o revelador escolhe os dez, ou quando não se levanta todas mãos, os primeiros que levantam levam a bênção pra casa.
    Esta mulher começou então a revelar e disse: Aqui tem 15 pessoas que DEUS quer dar um livramento de morte, mas eu vou passar um envelope e você tem que colocar 150,00 e me trazer no culto de amanhã, fiquei impressionado pois se levantaram 15 pessoas e uma delas pagou o voto na hora. E ainda usou vários textos bíblicos pra seduzir o povo. O presbítero que estava do meu lado me disse: Nossa! DEUS está cobrando muito barato pra livrar da morte.
    Eu gostaria que se você tivesse um tempo a mais pudesse ler o artigo neste mesmo blog EXISTE PASTOR?  para que você não caia nas garras dos cães gulosos.  

TOQUE JESUS DE UM JEITO DIFERENTE
      
    Quando ela tocou na orla dos vestidos do MESTRE no mesmo instante perguntou? Quem me tocou? Os discípulos vendo todo aquele alvoroço respondem, com tanta gente te espremendo nesta multidão estão LHE tocando a todo instante, como nos pergunta que me tocou? O SENHOR diz assim: me tocaram de um jeito diferente, porque senti sair virtude de mim, a mulher se aproxima se prostra e diz: eu te toquei SENHOR. E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste teu mal. ( Marcos 5:34 )
     Analizando o texto e a situação porque aquela mulher tocou o MESTRE de um jeito diferente?
- Primeiro A vontade de se livrar do problema era maior do que qualquer coisa, ( precisamos ter vontade )
- Segundo – Ela acreditou no milagre ( precisamos acreditar )
- Terceiro – Não se importou com aquilo que pensariam dela ( precisamos nos importar com o que DEUS pensa )
- Quarto  – Foi valente ( precisamos ser corajosos, o reino não é para tímidos )
- Quinto  – Tomou atitude, execultou a fé com obras (precisamos execultar a fé com atitudes)
- Sexto  – Encarou a multidão ( precisamos encarar a dificuldade de frente )
- Sétimo  – Tocou o MESTRE com humildade sem duvidar ( sem fé é impossível agradar a DEUS )
PR:MISSIONARIO MARCIO BARBOSA

os cincos principios para um casamento


CINCO PRINCIPIO DE UM CASAMENTO
baseado do texto de Matheus 25:1 "Naquele dia, o Reino do Céu será como dez virgens que pegaram suas lâmpadas de óleo, e saíram ao encontro do noivo.Cinco delas não tinham juízo, e as outras cinco eram prudentes.
 ou seja 5 estavam preparadas para um casamento já as outras 5 não estava preparada pois estavam preocupadas com a vida que levava de pecados.E (Gênesis 1.27). Deus criou HOMEM e MULHER e os dotou de órgãos específicos e especialmente destinados à reprodução da espécie, chamados órgãos sexuais ou genitais. “Assim Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou. MACHO e FÊMEA os criou”
1:A ESTABLIDADE  DA FAMILIA.
toda familia tem que estar estabilizada,em um só proposito em cristo jesus,pois sem estabilidade o inimigo encontrará brecha para destruir seu casamento,pois a estabilidade e uma segurança.
ler 1corintios 7:10ao14
2:COMPROMISSO E RESPOSABILIDADE
Há dois relacionamentos em vida nos quais Deus exige compromisso absoluto: o relacionamento do cristão com Cristo e o relacionamento da pessoa casada com seu companheiro. Uma pessoa pode trocar sua cidadania por outra, pode mudar de emprego ou de casa ou de congregação. Mas, os compromissos com Cristo e com o companheiro de casamento são para a vida toda. Abandono de qualquer dos dois traz o desprezo de Deus.OU SEJA a maldiçao eo castigo.
Quando uma pessoa se torna cristã, ela promete sua lealdade a Cristo como seu Senhor e Rei. Perseguições podem vir, ou desânimo, ou tentações ou problemas na igreja, mas ela promete ser fiel, fiel até a morte. Semelhantemente, quando alguém se casa, ele promete à companheira seu amor e fidelidade enquanto os dois viverem. Problemas podem surgir, ou doença, ou dificuldades financeiras, ou pressão dos membros da família, ou mal-entendidos, mas ele promete ser fiel. Ele não a deixará. Ele nem pensa em divórcio. Ele tem um compromisso com ela—ele pertence a ela e ela a ele—e o compromisso é absoluto.
A vontade de Deus em relação à permanência do casamento é claramente revelada. No casamento, um homem deixa seu pai e sua mãe e se une à sua esposa (Gênesis 2:24). São ligados (Romanos 7:2-3). São ajuntados por Deus e não devem ser separados (Mateus 19:6). Eles se tornam uma só carne (Mateus 19:6). Não conseguimos imaginar termos mais fortes para descrever a permanência do relacionamento. Não é de admirar que Malaquias disse que Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16).
A maior alegria que o homem pode realizar na terra se encontra nesses dois relacionamentos de compromisso absoluto. A alegria não é encontrada no meio-compromisso. Um homem que está sempre considerando outros empregos, nunca se comprometendo com seu atual emprego, é um homem instável, dividido entre duas opções. É assim com a pessoa que tenta servir ao Senhor com meio-compromisso. Ele anda entediado e desinteressado, com apenas a religião suficiente para ficar infeliz. Ele procura segurar o mundo com uma mão e o Senhor com a outra, e não acha a felicidade em nenhum dos dois. Por outro lado, precisamos olhar para os apóstolos e os primeiros discípulos para ver que o compromisso absoluto, o tipo de compromisso que aceita perseguição e faz sacrifício, é um elemento básico da felicidade no Senhor (Atos 2:41-47; 5:40-42; 16:25).
É assim com o casamento. Deus sabia que a alegria no casamento seria encontrada somente no compromisso absoluto. Portanto, ele ordenou pelo apóstolo Paulo: "...cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido" (1 Coríntios 7:2). Essa declaração pode perturbar aqueles que, no passado, ignoraram o ensinamento dele (as conseqüências do pecado sempre são terríveis (Gálatas 6:7-8), mas ela é para o benefício do homem, e vem de Deus, o qual manda para o nosso bem (Deuteronômio 10:13).
3:ALICERCE E A BASE SUSTENTAVEL.
TODA CASAMENTO TEM QUE TER UM ALICERCE E UMA BASE PARA SUSTENTAR AS PROVAÇOES E AS tentaçoes do diabo. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.” (Gn 2:24,25)
Quando Deus criou o casamento, Ele o fez para que homem e mulher pudessem completar um ao outro em suas necessidades espirituais, emocionais, intelectuais, físicas e sociais. Para que o casamento cumpra o propósito é necessário, porém, que esteja alicerçado na Rocha que é Jesus.
O alicerce é a base sobre a qual se constrói um muro, uma casa, um edifício. A Bíblia diz em Lucas 6:48 “É semelhante a um homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou alicerce sobre a rocha; e, vindo a enchente, arrojou-se o rio contra aquela casa e não a pôde abalar, por ter sido bem construída.”
O fato é que quando casamos trazemos toda a carga familiar que adquirimos em toda a nossa criação. Normalmente não aprendemos que só devemos conservar essa herança familiar se ela for boa e o que acontece é que preservamos conosco o bom e o ruim, o que pode prejudicar o relacionamento conjugal. Portanto, para a realização plena da aliança é necessário amadurecimento e emancipação (Gn 2:24).
Ao formarmos uma família, devemos aprender a tomar as decisões em casal, sem nos deixar influenciar pelas posturas de nossos pais e familiares. E para isso é preciso libertação de algumas amarras que muitas vezes tentam prender os cônjuges.
O casal deve buscar fortalecer um ao outro, tendo como prioridade gerar amor, comunhão e respeito no dia-a-dia. Tudo na aliança vem através da dedicação mútua e é alcançado quando o homem e a mulher decidem:O casal, após firmar aliança, não deve morar com os pais de nenhum dos cônjuges, mas precisam ter em mente que construir uma família fala de viver um para o outro, cuidando um do outro. A provisão para o lar virá do trabalho dos dois e não mais dos pais, como antes. o cuidado com os as poalavras ofencivas:“A morte e a vida estão no poder da língua, o que bem a utiliza come do seu fruto.” (Pv 18:21)
No decorrer de nossas vidas recebemos muitas palavras que são contrárias ao propósito que Deus tem para nós. Quantas palavras que foram liberadas no reino do espírito e acabaram nos influenciando, de forma errada, a maneira de pensar e de agir. Essas palavras podem interferir no relacionamento e portanto, devem ser renunciadas.
A língua maligna destrói o caluniador, o caluniado e o ouvinte e a morte causada por essas palavras, na maioria das vezes não é física, mas é mortal, porque nem sempre pode ser vista, por isso mata a alma.
4:COMUNHÃO E SANTIFICAÇÃO
A comunhão e a santificaçaõ do conjunge deve estar em perfeita armonia.devemos nus santificar todos os dias na prenseça do senhor JESUS para termos uma comunhão sincera e sem manchas para dar-mos testemunhos da santificação verdadeira.O casamento é a primeira relação humana. Tem sobrevivido a milhares de anos na história da humanidade. Ao mesmo tempo, o casamento está constantemente sob ataque. Muitos procuram diminuir a santidade desta relação especial de um homem e uma mulher, apoiando casamentos de homossexuais. Outros negam a sua permanência, defendendo o divórcio por qualquer motivo. E muitas pessoas simplesmente ignoram a importância do casamento, vivendo amigadas e desrespeitando o plano divino para um compromisso especial e exclusivo entre duas pessoas. Outros usam afirmações como “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17) para dizer que a pessoa convertida pode esquecer dos casamentos anteriores e começar outro. É uma distorção do versículo que, no contexto, claramente fala de relações espirituais em Cristo, não de relações carnais de casamentos ilícitos. Não devemos usar uma afirmação geral para negar as palavras específicas do Senhor sobre o assunto do casamento.  Paulo falou para deixar as obras da carne e desenvolver o fruto do Espírito (Gálatas 5:16-25). Pedro disse: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:14-16).
Apesar das tendências erradas da sociedade, nós podemos e devemos manter a pureza e a santidade do casamento, respeitando os princípios revelados por Deus durante a vida toda. “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).ler romanos5:1ao4
5:O PERIGO DO DIVORCIO
O Que as Escrituras Ensinam
É claro, o assunto do divórcio e do novo casamento é controverso. Com a verdade sendo encoberta pelos argumentos, réplicas e incerteza, muitos se desesperam de serem capazes de determinar com precisão a vontade de Deus neste caso. Nestes tempos emocionais e cheios de dissensões, é indispensável que nos lembremos dos princípios básicos e simples que governam nosso relacionamento com Deus. Nossas conclusões dependerão muito do estado do espírito com o qual abordamos este estudo. Por favor, seja paciente enquanto consideramos estes princípios decisivos e fundamentais.
    Ora, aconteceu que, ao dizer Jesus estas palavras, uma mulher, que estava entre a multidão, exclamou e disse-lhe: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram!" Ele, porém, respondeu: "Antes bem- aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28)Nossas primeiras responsabilidades diante de Deus são ouvir sua Palavra e cumpri-la. Estas exigências, ainda que sejam simples de afirmar, não são simples de obedecer. SE OBEDECERMOS A PALAVRA DE DEUS, jamais vamos nus separar.O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.
O ensinamento da Bíblia a respeito do casamento, divórcio e novo casamento pode ser resumido em cinco afirmações.
O Casamento é Permanente:
Quanto Tempo Deveria Durar Um Casamento?
"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive" (Romanos 7:2). "A mulher está ligada enquanto vive o marido" (1 Coríntios 7:39). A intenção de Deus é que um esposo e uma esposa permaneçam casados até que a morte os separe. Deus une esposo e esposa num só ser, e esta união é para ser permanente. Deus, certamente, não liga pessoas em casamentos que ele chama de adultério, e estes casamentos não são levados em consideração em nossos comentários.
O Divórcio é Pecaminoso:
Posso Divorciar-me?
Há razões básicas porque o divórcio é pecaminoso: Primeiro, Deus disse: Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem. (Marcos 10:9). Segundo, é pecaminoso por causa do que o homem faz à sua companheira, quando ele se divorcia dela. Jesus disse que ele a expõe cometer adultério (Mateus 5:32). Fazer com que outro tropece e se perca é um pecado tremendamente horrível (Mateus 18:6). Terceiro, o divórcio é pecaminoso, porque eu prometi ficar com minha esposa até que a morte nos separe. Deus detesta a mentira e a quebra da promessa (Apocalipse 21:8; Romanos 1:31).
Casamento de Divorciado é Adultério:
Posso Casar-me Novamente?
A pessoa divorciada não tem a opção de se casar novamente. Em 1 Coríntios 7:10-11, Paulo deu duas escolhas àqueles que haviam se divorciado: permanecer descasado ou então se reconciliar com o seu par. Novo casamento de divorciados é adultério. É adultério para aquele que se divorcia de seu par (Marcos 10:11-12), para aquele que está divorciado (Mateus 5:32) e para aqueles que se casam com pessoas divorciadas (Lucas 16:18). De acordo com Romanos 7:2-3 o adultério continua enquanto se está casado com um segundo par e o primeiro ainda vive.
O Arrependimento Significa Separação:
E Se Eu Estou Novamente Casado?
Desde que nenhum adúltero pode ir para o céu (1 Coríntios 6:9-11) e desde que Deus julgará os adúlteros (Hebreus 13:4), aqueles divorciados que estão cometendo adultério por haverem se casado novamente necessitam urgentemente de serem perdoados. Mas o que têm eles que fazer para receber perdão? Têm que se arrepender (Atos 2:38). O arrependimento envolve o abandono das práticas pecaminosas; neste caso, a desistência do adultério. Os Coríntios foram limpos depois que eles deixaram suas práticas pecaminosas ("Tais fostes alguns de vós" ­ 1 Coríntios 6:9-11). O Evangelho sempre exige a separação do pecado. O beberrão deve separar-se de sua garrafa, o idólatra de seus ídolos, o homossexual de seu amante, o adúltero de seu par ilegal.
Há Exceções? da traição e Heresias de que se pode casar denovo
Toda a pessoa divorciada de um companheiro vivo comete adultério quando se casa novamente, exceto aquele que se divorciou de seu par por traição conjugal (Mateus 19:9). Nenhuma exceção é dada àquelas pessoas cujos divórcios não envolveram traição. Nenhuma exceção é dada àqueles que receberam o divórcio. A exceção é dada somente àqueles que se divorciaram por motivo de traição do outro cônjuge.
Há muita confusão no mundo sobre a necessidade do batismo. Mas não é porque Jesus não pode ser entendido (veja Marcos 16:16). É por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que Jesus disse. Há muita confusão no mundo sobre as conseqüências do divórcio e novo casamento. Mas não é porque Jesus não pode ser entendido. É por causa das teorias dos homens e dos esforços para evitar o que Jesus disse. Por que homens no mundo das denominações não reconsideram suas posições quanto ao batismo quando são forçados a contradizer o simples significado de passagens tão claras? Por que você não reconsidera suas crenças a respeito do divórcio e novo casamento, se elas contradizem o significado de tais passagens como Mateus 5:32, 19:9; Marcos 10:11-12; Lucas 16:18; Romanos 7:2-3; 1 Coríntios 7:10-11? Tem sido sempre o homem simples, com fé e devoção que tem entendido a vontade de Deus.Note: "quem". Divórcio e novo casamento é adultério para quem quer que seja. Só uma exceção é encontrada (Mateus 19:9). O adultério continua enquanto o primeiro companheiro viver.
"Ora, a mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive; mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal. De sorte que será considerada adúltera se, vivendo ainda o marido, unir-se com outro homem; porém, se morrer o marido, estará livre da lei, e não será considerada adúltera, se contrair novas núpcias" (Romanos 7:2-3).
 O arrependimento é necessário para o perdão.
O arrependimento é exigido de todos (Atos 17:30). O arrependimento é uma exigência para receber o batismo (Atos 2:38). Qualquer um que não se arrepender perecerá (Lucas 13:3, 5).
 O arrependimento exige que o pecador termine qualquer relacionamento sexual pecaminoso.
A raiz da idéia é a mudança. No Velho Testamento, os homens eram chamados a arrependerem-se e desviarem-se de todas as transgressões (Ezequiel 18:30). No Novo Testamento, o arrependimento tinha que produzir frutos e realizar certas obras dignas de arrependimento (Mateus 3:8; Atos 26:20). Aqueles que se arrependeram deixaram seus pecados (Atos 19:18-20). Aqueles que continuaram no pecado, por escolha, estavam se recusando a se arrependerem (Apocalipse 9:20-21). Paulo achou surpreendente que alguém pudesse imaginar que poderia continuar sendo injusto e, ainda assim, ir para o céu.
"Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores, herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus" (1 Coríntios 6:9-11).
Esta é uma passagem significativa. Esses adúlteros tinham sido lavados de seu pecado. Continuaram eles suas uniões adúlteras? Não! Paulo diz, "tais fostes alguns de vós." A ênfase se faz sobre o tempo: "vós fostes" Suma coisa do passado. Alguns desses tinham sido homossexuais. Outros, adúlteros. Mas, para serem perdoados, eles terminaram suas relações homossexuais e adúlteras. A questão não é se acreditamos que adultério ou homossexualidade pode ser perdoada, mas quais são as condições do perdão. Para ser perdoado de adultério ou homossexualidade tem que se arrepender e para se arrepender, tem que terminar a relação sexual pecaminosa.
Há exemplos bíblicos onde Deus exigiu de pessoas em casamentos pecaminosos que se separassem. Nos dias de Esdras, homens se arrependendo de casamentos pecaminosos mandaram embora suas esposas ilegais (Esdras 9-10). Nos dias de João, para Herodes se arrepender ele teria que deixar Herodias (Marcos 6:18). Hoje, qualquer um, arrependendo-se de um casamento pecaminoso, tem que terminar esse casamento. O que faz um casamento pecaminoso mudou desde os dias de Esdras; mas o que tem que ser feito quando se está num casamento pecaminoso não mudou. A exigência de Deus para o arrependimento não foi facilitada (Atos 17:30-31).
 Uma pessoa perdoada não tem direito a continuar no pecado.
"Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? De modo nenhum" (Romanos 6:1-2).
O perdão lava os pecados passados mas não dá licença para pecar no futuro. Veja 1 João 3.
Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado para ser perdoado e não pode continuar depois do perdão.
Objeção considerada
Há quem pense que um segundo casamento ilegal não é mais adultério depois que se é batizado. Eles raciocinam que, quando se é batizado, todos os relacionamentos passados e obrigações são dissolvidos. Num sentido, pensa-se que o batismo lava todas as recordações do casamento anterior e do divórcio. Portanto, sendo-se casado com um segundo par seria, depois do batismo, contado como primeiro casamento.
Contudo, o perdão não muda o pecado. Se um ato é pecaminoso antes do batismo, continua pecaminoso após o batismo. Se tomar algo que não nos pertence é roubo, antes do batismo, o mesmo ato é roubo depois do batismo. Se deitar-se com um homem é homossexualismo. antes do batismo, continua sendo homossexualismo depois do batismo. Se o sexo com uma segunda esposa é adultério antes do batismo, é adultério depois do batismo. O batismo não muda a definição de pecado.
Certamente, quem é batizado corretamente é perdoado por seus pecados, mas é ele libertado de compromissos anteriores? Considere esta comparação: um homem gera um filho, depois o abandona. Então, quando ele se torna um cristão, recebendo o perdão pelo pecado do abandono do filho, também se desmancha o relacionamento do pai com o filho? Deixa ele de ter o laço de obrigação para com seu filho? Pode ele dizer "Eu não tenho que sustentar este filho no futuro porque eu fui perdoado do pecado de abandoná-lo no passado?" Agora, e se um homem é ligado por Deus a uma esposa? Então, ele a deixa e casa com a outra. Quando ele é perdoado, seu laço de obrigação para com sua esposa é desfeito? (Romanos 7). Antes dele ser perdoado ele estava ligado à primeira esposa e ter relação sexual com a segunda era errado. Depois do perdão ele ainda está ligado à primeira mulher e as relações com a segunda são erradas. Não devemos confundir perdão das ações pecaminosas do passado com a dissolução dos relacionamentos e o fim das obrigações.
O perdão no batismo não dissolve o laço de casamento daqueles que vivem juntos. Eis porque tais pessoas não precisam renovar seus votos para continuarem esposo e esposa depois do batismo. Do mesmo modo, o perdão no batismo não desfaz o laço de casamento entre aqueles que vivem separados (Romanos 7:1-3). Eis porque tais pessoas ligadas e separadas estão cometendo adultério quando vivem em um segundo casamento, tanto antes quanto depois do batismo.
Conclusão
Há um par de outros problemas com o ponto de vista segundo o qual o batismo santifica os casamentos adúlteros. Primeiro, e se um esposo é batizado e o outro não? Está agora um esposo vivendo em adultério, enquanto o outro esposo tem um casamento aprovado por Deus? Segundo, porque o perdão pelo sangue de Cristo não produz o mesmo efeito para o cristão que ora como para o não cristão que é batizado? Se o perdão santifica os casamentos adúlteros e torna a separação desnecessária, porque não faria o mesmo para qualquer indivíduo perdoado, sem levar em conta se seu pecado inicial foi cometido antes ou depois do batismo?
Jesus disse que divórcio e novo casamento é adultério (Marcos 10). Jesus fez do arrependimento uma condição para o perdão (Lucas 13:3,5). As escrituras unanimemente ensinam que aqueles que cometem adultério não irão para o céu (1 Coríntios 6:9-10). Eu não tenho o direito de mudar a Palavra de Cristo.