quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ESCOLA DE PROFETAS

Nao pense nas coisas do mundo pense nas Coisas Lá do Alto
Na luta contra o pecado a perfeição vem somente por Cristo (veja 2:1-19). Muitos, porém, insatisfeitos com a simplicidade disso, criam rígidos regulamentos físicos para "governar os fiéis" e os mantém "longe do pecado". Os fariseus fizeram isto e Jesus os reprovou (veja Mateus 15:1-9). Hoje alguns continuam seguindo suas próprias regras físicas como se fossem um meio de purificar a alma. Mas Paulo mostra aos Colossenses que a purificação só vem quando morremos com Cristo para uma nova vida espiritual.
Morremos com Cristo (2:20-23). No batismo somos "sepultados" com Cristo (veja 2:12; Romanos 6:1-4), morrendo para o pecado e "para os rudimentos do mundo" (2:20). Estes "rudimentos do mundo" incluem: Œ a lei de Moisés, com todas as suas sombras "das coisas que haviam de vir" (veja 2:13-17); as coisas baseadas na "mente carnal",como "culto dos anjos" e "visões",as quais não retêm a autoridade de Cristo (veja 2:18-19); e Ž ordenanças "segundo os preceitos e doutrinas dos homens" (2:20-22).
Deus nos revelou "todas as coisas que conduzem à vida e à piedade" para nos livrar "da corrupção das paixões que há no mundo" (2 Pedro 1:3-4). Qualquer outra coisa –regras humanas sobre alimentos, cortes de cabelo, proibições contra TV, etc. –podem ter "aparência de sabedoria",mas "não têm valor algum contra a sensualidade" (2:23). Afinal, se um homem não morre com Cristo, ele não vai deixar de pecar nas coisas sensuais só porque não assiste a televisão.
Ressuscitamos com Cristo (3:1-4). No batismo, somos "ressuscitados" com Cristo "mediante a fé no poder de Deus" e recebemos "novidade de vida" (veja 2:12; Romanos 6:1-5). Sendo que Cristo vive "assentado à direita de Deus",nós devemos buscar "as coisas lá do alto" e pensar "nas coisas lá do alto" (3:1-2). Devemos fazer nossas vidas em Cristo, não em ordenanças (3:3-4). Quando aprendemos a amar Cristo e viver para ele, então guardaremos os mandamentos dele sem regras de homens para nos "manter fiel" (veja João 14:15, 21). Quando somos fiéis a Cristo e não a regras, seremos "manifestados com ele, em glória" (3:4).
A nova vida (3:5-11). A nova vida vem pela mudança de natureza e não pela mudança de algumas regras externas. "A natureza terrena" com todas as coisas pertencentes a ela tem que morrer (3:5). Isto acontece quando obedecemos a Cristo em amor, sabendo que "a ira de Deus [vem] sobre os filhos da desobediência" (3:6). Quando amamos a Deus, não queremos decepcioná-lo. Assim, deixamos de fazer as coisas erradas que fazíamos antes na velha vida de pecado (3:5-9), e aprendemos a nos revestir "do novo homem"

COMOVENTE ESTE VIDEO..


dowloands de musicas gospel

http://search.4shared.com/postDownload/sEj7vJ9Z/COLETNEA_O_MELHOR_DO_GOSPEL_-_.html
http://www.4shared.com/mp3/aUJ6ey5S/01_Meu_Milagre.htm
http://www.4shared.com/rar/RxKfYpqY/Marcus_Salles_-_Meu_Lugar.htm
http://www.4shared.com/mp3/TzoxfcYf/Festa_de_Crente_-_-_Banda_Som_.htm
http://www.4shared.com/music/b4BrqdLX/Elaine_de_Jesus_-__Perola.htmhttp://www.4shared.com/mp3/NPdRahtB/pregador_luo-j_posso_suportar.htm
http://www.4shared.com/mp3/_usHkw4A/Valdecir_Aguiar_-_vai_dar_tudo.htm
http://www.4shared.com/mp3/tHzmQ58t/Marcelo_Aguiar_-_Me_Dar_O_Pode.htm
http://www.4shared.com/mp3/43HLi4CR/Regis_Danese_-_Tu_Podes.htm
http://www.4shared.com/rar/Y6W7eZOT/peterson_ribeiro.htm

terça-feira, 11 de setembro de 2012

O EXEMPLO DE UM HOMEM HUMILHADO ...


Jefté
Juizes capítulos 11 a 12:7

Jefté(Quem Deus Liberta) se encontrava no exílio: fora rejeitado por seus irmãos por parte do seu pai devido ao fato de ser seu filho ilegítimo: sua mãe era uma prostituta. A lei de Moisés mandava "nenhum bastardo entrará na assembléia do SENHOR; nem ainda a sua décima geração entrará nela" (Deuteronômio 23:2).

No entanto, era um homem valente e juntou ao redor de si um grupo de outros rejeitados pela sociedade nas cercanias de Tobe, ao norte de Amom, e com eles saqueava a região (como Davi também faria mais tarde - 1 Samuel 22:2). Sofrendo por causa da sua origem, da qual era inocente, ele não desanimou, e Deus o usou mais tarde. Se tivermos de sofrer por culpa de outros, não fiquemos paralisados pela amargura, mas sigamos com coragem. Deus ainda pode nos usar, mesmo se nos sentirmos rejeitados por aqueles que nos cercam.

Por causa de preconceitos e costumes da sociedade, vizinhança ou mesmo igrejas, existem pessoas que se acham isoladas ou afastadas da comunhão dos seus irmãos. Seu potencial não é usado. Sabemos que todo o crente tem um lugar na família de Deus. Procuremos ajudar essas pessoas a serem aceitas em virtude do seu caráter e dos seus dons. Deus poderá usá-los.

Depois de quarenta e cinco anos de paz, Israel estava novamente sendo atacado por seus inimigos, desta vez Amom, ao oriente do Jordão. Precisando de um homem valente para enfrentar esse inimigo, os anciãos da região de Gileade, que era a mais vulnerável por causa da sua proximidade de Amom, lembraram-se novamente de Jefté e foram buscá-lo no exílio onde se encontrava, propondo que ele chefiasse o seu exército.

Jefté não aceitou facilmente o convite: ele exigiu que, se o SENHOR lhe concedesse a vitória, os gileaditas o nomeassem chefe sobre todos os moradores de Gileade. Era uma humilhação para eles: tendo antes expulso Jefté do seu meio, agora teriam que se submeter à sua direção.

Eles engoliram o seu orgulho e aceitaram as suas condições, assumindo responsabilidade pelo seu cumprimento, diante do SENHOR. Jefté voltou a Gileade e recebeu sua nomeação pelo povo em uma cerimônia oficial, e depois solenemente declarou suas palavras diante do SENHOR em Mispa (Torre de Vigia). Vemos aqui que o seu Deus é claramente o SENHOR.

Tendo assumido o comando supremo, Jefté procurou primeiro resolver diplomaticamente o conflito com os filhos de Amon. Ele mandou emissários ao rei amonita para indagar porque estava atacando os israelitas em Gileade. Quando o rei respondeu que os israelitas haviam roubado a sua terra e ele a queria de volta, Jefté lembrou-o que:

Gileade nunca havia pertencido aos amonitas.

Israel devia possuir a terra que lhe fora dado pelo SENHOR, e Amon a terra que lhe fora dada pelo seu próprio deus, Camos.

Ninguém havia contestado a posse da terra por Israel desde sua conquista três séculos antes.

Pediu que o SENHOR fosse juiz entre eles. Israel durante esse período era liderado não por reis ou governadores, mas por juizes. Jefté reconheceu que o SENHOR era o supremo Juiz.

Mas o rei dos amonitas não lhe deu ouvidos.

O Espírito do SENHOR veio então sobre Jefté, e ele foi até onde estavam os amonitas.

Em seguida, lemos sobre um voto que Jefté fez ao SENHOR, que tem dado origem a diferentes interpretações. A tradução mais correta parece ser que, no caso do SENHOR lhe dar a vitória, Jefté promete:

quem primeiro saísse da sua casa ao seu encontro, seria do SENHOR (se fosse uma pessoa),

ele o ofereceria em holocausto (se aparecesse um animal).

O original hebraico permite essa tradução, que é mais coerente, pois:

A lei de Moisés proíbe o homicídio (Êxodo 20:13).
Também proíbe sacrifícios humanos (Levítico 18:21; 20:1-5, Deuteronômio 12:31).

O SENHOR deu a Jefté uma vitória absoluta sobre o inimigo.

Voltando, feliz, para casa, saiu-lhe ao encontro sua filha, festejando a vitória. Ele não tinha outros filhos, e por isto ele se entristeceu muito, lembrando-se do seu voto: ele teria que dedicar esta sua única filha ao SENHOR, significando que ela não poderia casar nem dar-lhe uma descendência.

Jefté cumpriu o seu voto, embora percebendo que eliminava a possibilidade dele ter descendência, e sabendo da tristeza que causaria à sua filha. A Bíblia diz que fazer um voto diante de Deus é coisa séria: "quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor éque não votes do que votes e não cumpras." (Eclesiastes 5:4,5).

Tem gente que, impulsionada por um apelo comovente, sem se dar tempo para refletir, prometem mundos e fundos a algum evangelista persuasivo, ou vão à frente prometendo dedicar-se em tempo integral à obra missionária, etc. Mais tarde, não cumprem a sua promessa. Não devemos prometer mais do que podemos fazer.

A filha conformou-se, resignada, ao cumprimento do voto do seu pai. Era uma tragédia para ela, pois as jovens naquele tempo só se achavam realizadas quando casavam e tinham filhos, e as solteironas ou mulheres sem filhos eram desprezadas. Ela nunca poderia se casar, nunca seria apresentada como noiva a algum homem, mas a sua vida seria dedicada ao SENHOR, provavelmente como humilde serva dos sacerdotes no tabernáculo.

Antes da sua dedicação, ela obteve permissão do pai para descer pelos montes por dois meses e lamentar o seu destino com as suas companheiras. É um caso inédito na Bíblia, tanto que tornou-se costume em Israel para as moças saírem todos os anos por quatro dias para celebrar a memória dessa jovem.

Enquanto isso, do outro lado do rio Jordão foram convocados os guerreiros da tribo de Efraim, e atravessando o rio chegaram até Zafom, onde estava Jefté, para reclamar que não haviam sido chamados para a batalha. Os efraimitas estavam movidos por inveja, e declararam que iriam por fogo à casa de Jefté, com ele dentro.

Os vitoriosos sempre distribuíam entre si o despojo do inimigo, e é óbvio que esses efraimitas estavam cobiçando o que os gileaditas haviam ganho com a sua vitória. Jefté os lembrou que a contenda era principalmente dos gileaditas, que estavam sendo ameaçados, mas que assim mesmo ele havia pedido a ajuda dos efraimitas, e eles haviam recusado.

Vendo que não podia deter os efraimitas do seu propósito, Jefté agiu rapidamente: reuniu novamente o seu exército, desfechou uma batalha contra eles, e, bloqueando o seu retorno pelos vaus do rio Jordão, matou quarenta e dois mil deles, conseguindo assim outra vitória decisiva para o seu povo.

Jefté provou ser um homem de fé, de palavra e de ação, apesar de ter sido desprezado e expulso pelo seu povo da sua terra por causa da sua origem. Ele confiava no SENHOR, cumpria as suas promessas, e agia com prudência mas sem hesitação. Primeiro procurava persuadir seus inimigos, o que não significava relutância em agir, mas era a fase inicial de sua ação, designada a tentar resolver os conflitos diplomaticamente, mas recorrendo em seguida à força das armas se não tivesse sucesso.

Ele julgou a Israel seis anos, e foi incluído com outros heróis da fé em Hebreus 11:32.

O CAMINHO PARA EMAÚS

"Jesus, fica conosco." Lc 24:29

"E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem." Lucas 24:13- 16.

Emaús atualmente é uma cidade de localização incerta. Seu nome significa “riacho quente” e alguns arqueólogos a identificam com Qubeibeh, cerca de 11 km a noroeste de Jerusalém. Quando os Cruzados chegaram nesta localidade em 1099, encontraram ali um forte do período romano denominado Castellum Emaús. Conhecer a localização da cidade de Emaús é importante, porém, não conhecê-la não abala a veracidade dos fatos ali ocorridos. O que está escrito, é lição para todos os tempos, lugares e circunstâncias. Digamos que Emaús seja mesmo esse território desconhecido e misterioso para a arqueologia, como misterioso e incerto é o terreno do nosso coração. Emaús faz todo sentido para quem quer ouvir Jesus, seguir seus ensinamentos e ser salvo para eternidade.

Eles não reconheceram Jesus
Jesus havia ressuscitado e a cidade de Jerusalém estava em alvoroço ainda por ocasião da crucificação. O Messianismo de Jesus estava sendo questionado por conta de Sua crucificação e morte. A esperança de um libertador para Israel, havia sido frustada, o que fazer? A caminho de Emaús, Cléopas discutia justamente isso com um companheiro quando Jesus se aproxima e pergunta: “Que é isso que vos preocupa e de que ides tratando à medida que caminhais? Eles pararam entristecidos” e um tanto aborrecidos pela “desinformação” do “desconhecido” retrucam: “És o Único que não sabes o que está acontecendo nessa região, mataram Jesus, varão poderoso em obras e em palavras”. (24:17-19).

O que mais chama atenção no texto é o fato deles, sendo discípulos de Jesus, tendo convivido com Ele, não O reconhecerem. Por que isso acontece? Voltando ao inicio do relato, logo no verso 16, lemos: “seus olhos estavam como que impedidos de O reconhecer”. Diríamos: “não o reconheceram porque ainda não era o momento certo, não era da vontade de Deus, de outra forma, por que vedar-lhes os olhos?”. Mas esse aspecto do texto, merece mais aprofundamento e conferindo Evangelho por Evangelho, toda narrativa pós ressurreição de Jesus, encontraremos explicação sobre Jesus e os discípulos em Emáus, lá no livro de Marcos 16:12-13:

“Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo. E indo eles, anunciaram aos demais, mas também a estes não deram crédito”.

Os dois homens, de caminho para o campo, eram os dois discípulos a caminho de Emaús. Jesus apareceu para eles em aparência diferente da que havia vivido e morrido. Ele era o Jesus ressuscitado e para que se cumpra em nós os mesmos sinais que se cumpriram em Cristo, convém que os que ressuscitam, tenham um novo corpo de glória. Filipenses 3:21:” O qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo de sua glória, segundo a eficácia do poder que Ele tem de subordinar a Si todas as coisas.” Em I Cor 15:35, se lê que “o corpo seja semeado em corrupção, ressuscitado em incorrupção. Semeado em desonra, ressuscitado em glória. Semeado em fraqueza, ressuscitado em poder. Semeado corpo natural, ressuscitado corpo espiritual”.

Jesus agora tinha um corpo de glória. A aparência cansada, sofrida e ferida, do servo humilhado Is 53:2, já não se via. Agora ele era corpo espiritual, tanto que agora poderia facilmente atravessar paredes e portas fechadas, Aparecer e desaparecer em qualquer ambiente de forma miraculosa, João 20:19: “Ao cair daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas de casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: paz seja convosco”. Era também o primeiro dia da semana, pós ressurreição, o mesmo dia em que apareceu no caminho de Emaús. Ele entrou no recinto onde os discípulos estavam reunidos à portas trancadas. Ele não bateu na porta, tocou a campainha, saltou janela ou coisa parecida, Ele atravessou as paredes. Para que se cumprisse o que há cerca da ressurreição está escrito.

Nesse mesmo dia, Jesus também aparece a Maria Madalena. Ela estava chorando próximo ao túmulo Jo 20:15 “Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela pensando ser o jardineiro, respondeu: Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se disse Raboni! Que quer dizer meste”. Madalena, demorou um pouco a discernir quem era. Porém, tanto ela como os discípulos de Emaús, em dado momento não têm mais dúvida de que o que lhes fala é Jesus.

O diálogo em Emaús.
Por que eles demoram tanto a reconhecer Jesus? Porque estavam preocupados, aflitos, descrentes, amedrontados. A crucificação havia acabado com a fé deles. A esperança do Messias Salvador, tinha se esvaído, como fumaça. Eles foram capazes de descrever para Jesus todos os últimos acontecimentos de Jerusalém, da conversa sobre ressurreição, mas o coração estava endurecido. Para eles, tudo já não passava de uma fábula, um engano. Se Jesus fosse mesmo o Messias teria triunfado em vida, sobre a morte. E Jesus repreende os dois: “ Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Por ventura não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na sua glória? E Jesus lhes contou sobre as Escrituras” Lc 24:25-27.

E o coração dos dois começa a arder pela autoridade de Jesus, pela verdade da Palavra: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração. Hebreus 4:12

O Convite: fica conosco
E os dois discípulos a caminho de Emaús, enfim acalmam os ânimos, descansam os corações, sentem paz e segurança. Convidam Jesus: “Fica conosco” Lc 24:29. E quando estavam à mesa, Jesus abençoa o pão e divide com eles, então, os olhos dos dois são abertos. É interessante, que apesar de ter um novo corpo, Jesus ressuscitou conservando as marcas da crucificação. Ele as mostrou para Tomé em João 20:26. Para os discípulos reunidos em Jerusalém. João 20:20. Para os discípulos em Emaús no partir do pão e para tantas outras pessoas com quem esteve nos 40 dias que ficou ainda na terra como ressuscitado Atos 1:3.

Lições a caminho de Emaús
Ansiedade gera incredulidade e vice-versa. Quando estamos nesse estado, é impossível enxergarmos a presença de Jesus, acreditarmos em Sua providência. Os discípulos mesmo mantendo diálogo com Jesus, não O reconheceram. Apenas quanto ouviram a Palavra e viram as marcas da crucificação. Mas foi no ouvir da Palavra que os corações foram transformados. Não há outra maneira de se alcançar a Salvação a não ser crendo na Palavra de Deus que é o Próprio Jesus. Ele é o Único e verdadeiro caminho que conduz a eternidade com Deus; João 14:6. E essa Salvação, não apenas pós morte, é a algo que acontece bem aqui nesse mundo. Veja, um dos sentidos da Palavra Salvação na Bíblia é “marpe” (dicionário Strong 14832) = restauração de saúde, remédio, cura, medicação, tranquilidade. Marpe, vem de Rapha , verbo curar, sarar, restaurar. Jesus é nossa cura completa, do corpo e do espírito, para séculos sem fim, amém!

É possível que muitos de nós, mesmo tendo um diálogo com Jesus, não O reconheça. Isso é assustador, mas acontece. Foi o caso daquele jovem rico, descrito em Marcos 10: 17-22. Ele ouviu Jesus, mas se negou a segui-Lo porque o coração era avarento. O amor às riquezas era maior que o amor por Jesus. Triste. Os discípulos em Emaús, ouviram a Jesus e disseram: “Fica conosco”. Eles convidaram Jesus a cear não apenas à mesa deles, mas a fazer morada em seus corações. Essa é escolha que Deus quer de nós, que convidemos Jesus a morar em nós. E o mais incrível de tudo isso é: Ele não rejeita um convite desses. Ele nunca diz: não vou, não posso, fica para outro dia, esqueça, jamais!. Ele pode aparecer em qualquer lugar, nas mais adversas circunstâncias. Apareceu para Paulo a caminho de Damasco Atos 9:3-6. Para Pedro na praia. Para Zaqueu embaixo de uma figueira Lucas 19:1-7. Onde você estiver Ele vai ao seu encontro. Ele não resiste a um coração humilde e cheio de fé.

Os salvos ressuscitarão em corpo de glória. Nosso corpo abatido será transformado. Deus nos dará um novo nome (Apocalipse 3:12) e uma corpo que não poderá ser corrompido (I Cor 15:35)

Que esse encontro de Jesus com os discípulos no caminho de Emaús, seja como lição para alcançar os perdidos em preocupações, ansiedades, aflições e incredulidade. Que “no partir do Pão”, almas sejam saciadas pelo Pão da vida que é Jesus. Que Jesus de nossos lábios ouça o convite: “Fica conosco amado Mestre, precisamos de Ti que é nosso Bálsamo.”


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A NOIVA ESTAR PREPARADA!?


Está é uma pergunta que devemos nos fazer todos os dias, nós cristãos precisamos estar sempre atentos para com nossos atos, nossa conduta, nosso modo de viver, os exemplos que passamos, enfim, a forma que conduzimos nossa vida é de vital importância para que tenhamos uma resposta afirmativa para esta pergunta.

O problema, é que não adianta todos os dias nossa consciência responder afirmativamente, esta não é uma questão de âmbito pessoal, de nada adianta eu e você estarmos preparados, é muito mais amplo, uma noiva preparada não se caracteriza pela unha pintada ou o cabelo penteado. Ela se caracteriza pela entrada triunfal, com toda a indumentária, coração e espírito preparados, para se entregar ao noivo que ansiosamente a aguarda. Isso quer dizer que a igreja deve estar pronta, não um ou outro membro, um ou outro grupo, uma ou outra denominação, é toda a igreja de Cristo, sem exceção, todos nós que formamos o corpo de Cristo.

O apostolo Paulo nos exorta em: Ef 5:27. “Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”.

E então? Será que nossa igreja hoje vive um estagio semelhante a este que Paulo narra em sua carta aos Efésios? Infelizmente temo que não. Nossa atual situação não é nada animadora. Estamos longe de comungarmos com as palavras de Paulo. Da igreja primitiva contada por Lucas em Atos dos Apóstolos, não somos nem sombra. Vivemos um momento crucial em nossa igreja, a impressão é que está tudo pronto para o casamento, o noivo já aguarda no altar, e a noiva ainda está dormindo.

Temos um noivo que por amor deu sua vida, que entregou-se a si mesmo para que esta noiva fosse restaurada. Deu o seu sangue para que a noiva se purificasse e fosse aceita por seu Pai como co-herdeira de seu reino. E o Pai, ainda concedeu a ela, mesmo antes do casamento, todo amor, toda a graça e todos os privilégios de filha, não de nora.

Nos casamentos antigos, era exigido por parte do noivo, um dote para compensar as vantagens oferecidas. Qual seria o dote exigido à noiva para selar este compromisso? No meu entender seria algo impagável, levando em conta o que o noivo oferece. Mais o noivo, provando novamente o seu amor, e o desejo de reconciliação da noiva com o seu Pai, pediu um dote totalmente possível.

Primeiro: Ele nos ordenou dois mandamentos, narrados assim no evangelho segundo Mt 22:36-40:“Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”.

Bom isso parece fácil, levando em conta que o amor é um Don que vem de Deus, e é nos dado pelo Espírito Santo, além do mais o conceito que talvez tenhamos sobre o amor é que ele é um sentimento nobre, nos deixa felizes em paz, uma verdadeira maravilha. Isso tudo é verdade, o amor enquanto sentimento nos dá muito prazer e alegria, podemos vê-lo cantado em verso e em prosa por todos os grandes poetas. No entanto o amor enquanto Don nos oferece todas essas vantagens, mais também nos cobra outras tantas.

O amor que devemos ter é aquele demonstrado por Cristo na cruz, e que tanto nos constrange, pois ele nos ordenou que amassemos o próximo como a nós mesmos, no entanto amou a humanidade mais que a si próprio com seu sacrifício vicário. Quando fazemos o que nos é ordenado estamos apenas cumprindo com nossa obrigação. Temos que esforçar mais para fazermos além de nossa obrigação, como no exemplo que Jesus deixou dando sua vida por nós, ele nos amou mais que a si mesmo.

Nos dias de hoje, vemos todas as grandes empresas pregando gestão de excelência, no atendimento, na fabricação na administração etc. Paulo termina o capítulo doze da primeira epístola aos Coríntios falando que o amor é “um caminho ainda mais excelente”. Paulo como homem culto que era, já naquela época, sabia que devemos agir com excelência. Devemos amar com excelência, e ele nos ensina isso por todo o capítulo treze.

O que seria amar com excelência? Isto seria amar como Jesus nos amou, amar verdadeiramente, amar com desprendimento, amar acima de tudo, estarmos sempre cheios do amor de Deus. Ele é como um rio que nasce em Deus, e não podemos rete-lo, ele passa por nós, nos abençoa, e devemos fazer com que ele flua através de nós para abençoar a todos que se aproximam. Temos que ver o amor como uma estrada de mão única, onde amamos o outro independente do que ele sinta por nós. Amar a quem nos ama é muito fácil, isso não é doação, é troca. Qualquer um pode fazê-lo. Devemos amar nossos inimigos, amar quem nos fez mal, amar os perdidos e lutar pela sua reconciliação com Deus.

Jesus fala conosco através da parábola do bom Samaritano, e mostra que o amor também é uma questão de atitude. Não interessa o que somos, mais sim como agimos, nesta parábola as pessoas mais indicadas para ajudar o próximo não fizeram nada, e o Samaritano que era mais improvável demonstrou grande amor. Não importa nossos títulos, nossas funções, nossa condição financeira, não adianta sermos crentes, o que vale é nosso ato de amor, no momento certo, na hora que alguém precisar. O pão a quem tiver fome, o agasalho a quem tiver frio, a água a quem tiver sede, o consolo a quem estiver aflito etc. Foi isso que Cristo ensinou. Não basta quando tiver comida sobrando sair procurando alguém com fome, tenho que oferecer meu único pão se por acaso encontrar alguém com fome. Foi o que Jesus fez, deu sua vida para que nós pudéssemos viver.

Outra coisa que devemos estar atentos é o amor dentro da igreja. Se olharmos bem veremos uma noiva esquartejada. Será que Cristo, depois de tudo que fez por nós merece uma noiva toda desfigurada? Acho que todos concordam que não, mais não adianta concordar temos que agir. Creio que a grande variedade de denominações se deve a multiforme sabedoria de Deus. Mais não podemos também tapar o sol com peneira, sabemos de grandes dissensões dentro da igreja, muitas denominações são criadas, não a partir de revelações, ideais ou convicções teológicas, mais a partir de brigas, muitas vezes por motivos banais. Como a irmã pode ou não usar maquiagem, o irmão usa calça jeans ou terno e por ai vai.

Meus irmãos, não podemos deixar que isto aconteça, a noiva é uma só, temos que ter união, mesmo com algumas diferenças elas tem que ser saudáveis, se servimos o mesmo Deus e trabalhamos em prol do mesmo reino temos que manter a unidade. Isso é amor, temos que amar uns aos outros. Como a palavra de Deus nos diz que também devemos carregar os fardos uns dos outros. Você acha que o Rei dos Reis virá buscar uma noiva toda despedaçada? Seu amor e misericórdia são infinitos, mais você acha que ele merece isso?

Outro caminho que devemos seguir, e que deve derivar do amor é o perdão, o perdão puro sincero e com amor, não adianta um perdão por comodismo, ele tem que partir do fundo da alma. O perdão pode ser considerado uma grande arma que não deve faltar no arsenal do cristão, quando é liberado, alivia a alma de quem perdoa e da paz a quem é perdoado. Jesus nos fala sobre isso em Mt 6:14-15 “Porque, se perdoardes ao homens as suas ofensas, também vosso pai celestial vos perdoará a vos; se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai não perdoará as vossas ofensas”.

É uma condição, não uma orientação. È impossível manter a unidade na igreja sem o perdão. O melhor caminho é enxergarmos os irmãos como gostaríamos que nos enxergassem. Como seres humanos cheios de falhas, assim diminuiriam as expectativas, e por conseqüência as decepções seriam menores, minimizando a necessidade de perdão. Paulo Também no orienta em: Cl 3:12-14 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós; acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição”.

Portanto irmãos, o amor ao Pai ao Filho e ao Espírito Santo, acima de tudo, e o amor ao próximo, incondicional e até maior que a nós mesmos são requisitos vitais para uma noiva bem preparada.

Segundo: Jesus é muito claro quando nos fala em: Mt 16:24 “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”. Talvez seja uma palavra um pouco dura, mais é a condição, se fugirmos dela estaremos negando a Cristo. Por outro lado Ele não está convidando nem forçando ninguém a segui-lo, Ele disse “se alguém quer”. Muitas vezes Jesus nos fala por parábolas, outras vezes nas entrelinhas, neste texto não há o que discutir, é muito claro, você não é obrigado, mais se esta for sua opção estará aceitando a condição pré-estabelecida.

Você deve renunciar a tudo que não provem de Deus. Deve renunciar a sua vida, a sua carne, a seus desejos e ao pecado. Deve negar a sua vontade, entregar sua vida nas mãos de Deus, pois só prevalecerá a Sua vontade. Você não mais controlará sua vida, ela será dirigida pelo Espírito Santo.

“Tome a sua cruz”, aceite os propósitos que Deus tem para você, muitas vezes eles se tornam muito pesados, mais temos que persistir, Ele estará sempre do seu lado mesmo que não perceba, devemos servir a Deus mesmo que o fardo pareça pesado, ele esta no controle. Não murmure, não questione pois Ele sabe o que faz, conhece sua força e seu futuro, sabe o que é melhor. A cruz deve ser encarada como uma honra, pois servir a Deus para nós é a maior das honras. Ele não precisa de nós, se não quisermos a cruz ele honra outro mais sua obra não ficará sem fazer.

A igreja primitiva tinha muito poder, mais a entrega era total, todos levavam sua Cruz com prazer, podemos ver isso em: At 5:40-41 “Eles foram convencidos pelo discurso de Gamaliel. Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Depois, ordenaram-lhes que não falassem no nome de Jesus e os deixaram sair em liberdade. Os apóstolos saíram do Sinédrio, alegres por terem sido considerados dignos de serem humilhados por causa do Nome”. Quantos de nós faríamos isso nos dias de hoje? É uma pergunta difícil de ser respondida. No entanto precisamos nos posicionar, é isso que qualquer noivo espera de sua noiva, posição atitude.

Jesus nos ensina também através da parábola da casa edificada na rocha e a casa edificada na areia, narrada em: Mt 7:24-27. Podemos ver ali que a casa edificada na rocha nunca cai, e a casa edificada na areia cai na primeira chuva.

Nestes dias de hoje precisamos ter muito cuidado ao edificar nossa fé. Ser evangélico está na moda, é chique, Deus é eterno e constante, portanto livre de modismos. Não que seja mal, mais é muito perigoso. Eu mesmo que me converti há poucos meses, talvez tenha entrado nessa onda, no entanto tenho procurado pessoas serias e comprometidas com a palavra de Deus para me orientar, e tenho certeza que estou edificando minha fé na rocha.

Infelizmente tenho visto muitos irmãos seguindo por caminhos que certamente os levarão a edificar sua fé na areia. Muitos por ignorância, necessidade, outros que não entenderam nada da palavra de Deus, mais muitos também por ganância.

Vemos um evangelho sendo pregado por ai que valoriza mais o ter que o ser, servindo a mamom em nome de Deus. A dita teologia da prosperidade que se alastra numa velocidade incrível, ainda mais em época de crise econômica. Temos também a tal da confissão positiva, sempre valorizando mais a criatura que o criador. E muitas outras doutrinas vans que só fazem desvirtuar a noiva de Cristo.

Ai você me diz: Eu venho cumprindo tudo isso que foi dito, eu estou limpo. Muito bem, então Deus já o preparou, você está pronto para lutar, apto a ajudar na preparação da noiva. Pois também foi dito que a noiva é um todo e precisa estar unida. Para que isso aconteça temos que sair para a batalha, evangelizar, buscar os perdidos, os desviados. Pregar a palavra, orar sem cessar, procurar aprender e ensinar o que aprendemos, cuidar dos irmãos mais fracos para que não se desviem, promover a paz, estarmos convictos na doutrina de nossa denominação mais promover a união de todas pois o objetivo deve ser o mesmo. Lutar contra as vans doutrinas, mais no entanto interceder pelos seus praticantes, para que reconheçam o seu erro se arrependam e engrossem nossas fileiras. No objetivo de preparar a noiva, “Para apresentá-la a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem qualquer coisa semelhante, mas santa e irrepreensível”. Ef 5:27.

Você poderá me dizer, esta luta é muito grande, eu te digo temos que ser o João Batista de hoje, como disse Mc 1:3 “Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. Quando acharmos que estamos sozinhos temos que continuar gritando, mesmo que seja um clamor no deserto. E finalmente quando a noiva estiver preparada.

Então poderemos dizer como em Ap 19:7 “Regozijemo-nos, e exultemos, e demos-lhe a glória; porque são chegadas as bodas do Cordeiro, e já a sua noiva se preparou”.